quem conta um conto aumenta um ponto
e mais não digo ....



Dj - cantando para meu coração ...

O dia sempre nasce outra vez e eu te quero de novo....seremos nós mentiras sinceras?

Dj 2-festa baile

Só eu pra você!!! Nem uma, nem outra, nem aquela..nem gazela, só eu e você somos assim: nós ... e eu quero por quero por querer....
Exclusividades não me apetecem, pois sei que ser única não é condição, mas acontecimento irremediável....


DJ

..Não precisa ser assim tudo igual.....
Sim as vezes sou meio EMO...EMA....EMA.....




Sensações divididas entre o seu não e o meu sim.... o meu não e seu sim...tudo talvez...


DIÁRIO








É só porque eu estava tristezinha, mas sou feliz, ventou poesia ao meu redor. O Riso enfeitou as 24 horas de outro dia solar. Já de manhã, eu soprava poesia no tempo, no primeiro Festival Internacional de Leitura de Campinas. Depois Sarovo, no Tendal da Lapa, em São Paulo. Que público especial brindou os poetas do Tietê. Quente. De novo obrigada! Não à toa o cenário era laranja. Pura energia. Palavras encantadas. Transcender o significado para compreender, além da concretude. A partir das metáforas cabíveis à um ovo, desenhou-se um espetáculo verdadeiramente alternativo, inteligente, divertido. Em cena, ganhei de presente um sorriso de um menininho, que perfumou minha pele, da beleza da inocência de apenas gostar muito de alguém. Ele gostava da minha personagem assim. Puro. Sem medo de confessar pelos olhos. E nós dois rimos juntos, porque eu também gostava dele assim.
Eu sou menina de Vila. Nasci na amada vila italiana de meu saudoso avô. Reencontrar uma vila encantada é feito cruzar de repente com o pé de romã da infância e chupar aquelas bolinhas doces, como quem tem o mundo na boca. A vila protegida por São Jorge (Viva!!) Vila Angela me conida à entrar. Colorir nosso tempo é tarefa individual e como alguns fazem isso bem. Lá na vila tudo é cor. Parece filme de Almodóvar, só que melhor. Casas liláses, vermelhas, amarelas, noite multicolorida. Flores e velas à todos os seres de boa vontade. Arte para todos os lados. Tudo ali afeta. proteção de todos os santos. Todos os vizinhos dançando na rua. Proibida a entrada do pensamento viciado. Música e dança fazendo amores sem pudores e convidando.... eu aceitei e dancei até machucar os pés cansados de caminhar adiante....



Primeiro festival Internacional Campinas (Filc) em recital de poesias...falando Clarice..."Sentia meu coração palpitar docimente. O corpo doía como se nele carregasse a feminilidade de todas as mulheres".......




O relógio marca três horas da manhã. Hora de soul. Sarajevo. Noite alta na Augusta. Lugar de toda a gente, que não tem para aonde ir: de tédio ou de fome(seja literal ou metaforicamente falando). De gente a passear também... "Ela só quer dançar..dançar dançar..." .... A certa altura sinto pena dos que não percebem a "a loucura" que é respirar e anestesiam o fluxo....


Eu sempe soube que alguma coisa sempre "acontece no meu coração..quando cruzo a Ipiganga e a Avenida São João", mas dessa vez foi na Augusta que me bateu uma emoção improvável, uma saudade do que eu não quero que termine...nessas horas eu, geralmente, me sinto tão bobinha...é uma espécie de solidão lúdica, nascida da confusão entre o ter vivido e ter sonhado e dessa falta de sentido, que paira sobre todas as coisas, quando percebo posso ter semeado meu encatamento numa ventania e pode acontecer de eu não alcançar nenhuma palavra, para contar a nossa história para mim mesma ..coisa de escritor...

O fato é que hoje o dia estava amanhecido e eu não ia dormir, mesmo sabendo que você, certamente, já sonhava comigo...

EU DIGO VEM!!





Palavra é uma vida inventada, um canto no mundo aonde nem sempre o que era óbvio, acontece mesmo. O mundo por escrito pode ser menos ordinário. No sentido de comum, vulgar, habitual. Cada letra que sai do peito esfarela um pouco a gente no vento, numa eternidade inverossímil . Palavra é movimento. Chora, grita, lambe, beija...... Palavra cala. Escancara o silêncio, que sobrou na voz.
Palavra emocionada é lágrima. Palavra do pensamento é de proveta. Do coração é de veneta. Qual o ventre seguro para nutrir palavras benditas ? Não sei. Minha retórica ficou perdida dentro da sua boca e somente teus lábios devolverão minhas interrogações . Por hora estou de posse unicamente da exclamação que é QUERER VOCÊ.

QUEBRANDO OVOS

Quebrei minha casca, com o próprio bico. Agora escorro pelo mundo. Clara. Minha...na querência de encontrar você ....
Senhoras e senhores é com a permissão de todas as palavras que

Escritores, músicos, poetas, atores, brincantes reúnem-se para uma farra artística-literária no EVENTO SARAOVO. SIM OVO DE PATA, DE GALINHA DE NASCIMENTO, DE PÁSCOA, DE NUTRIR, DE QUEBRAR, DE TRANSFORMAR....VENHA FAZER PARTE DESTA DELICIOSA OMELETE. Farei , agradecida do convite, uma participação especial no evento dos Poetas do Tietê. Apareçam amigos!!


SARAOVO – SARAU DA PAPOETARIA
SETE HORAS DA NOITE
DIA 25 DE ABRIL
NO TENDAL DA LAPA
Rua Constança, 72
Lapa – São Paulo

ENTRADA FRANCA

Menina e Carolina






Uma mulher é tão absoluta quanto uma manhã. Faz nascer. Resnace. Brilha. Ilumina. Outro dia fiquei a pensar no que torna uma mulher absoluta de sua fêmea pessoal. Irrestrita, intransferível e principalmente SUA. Como se constrói um nome verdadeiramente próprio em cor de rosa? Sim, a gente tem que ser da gente antes de compartilhar algo com um outro. Penso que os homens entendem mais fácil essa premissa. Talvez por precisão de estar forte, num caso de emergência. Posso estar sendo corporativa. Chego a suspeita que sempre trata-se de escolha. Você vai ser a falsa donzela, a falsa puta ou simplesmente um ser humano feminino? Eu sou mulher da cabeça aos pés. Tenho enganos adornados em laçarotes violetas e felicidades estampadas nos olhos, embaixo do preto do lápis. Sou menina, nasci carolina e assim me comemoro incondicionalmente para as vezes dividir minha festa contigo, rei. Não por precisão, que eu só preciso estar viva, mas por gosto.

Gostosuras e Travessuras do mundo da imaginação





As imagens fundiam-se ao corpo de Maria, como num caleidoscópio colorido. A rodear seu umbigo, ainda estava a forma com que aquela boca tenra beijava sorrindo. Um sorriso nu. Diante da fartura daqueles lábios leves e sem palavras, as vontades de Maria sossegavam. Pelos olhos, ele a deixava adentrar, sem reservas, nos recônditos mais íntimos do seu silêncio, ao que ela correspondia, naturalmente, em reciprocidade irrefreável. Eram força da natureza. Ninguém suspeitava quanta intimidade pode haver, no acaso do encontro. Fazia calor, nos centímetros de distância, que separavam as mãos de José , da ausência de pêlos de Maria. Sobre planícies, montanhas e outros relevos dela, os dedos dele deslizavam soltos, fotografando as paisagens de um presságio. Entre eles: só água, brotada da sede dos corpos. Depois deles: melodia de improviso, livre de letras encomendadas. Antes? A certeza arbitrária daquela dança, paralela a inexistência de um baile, em comum. Das janelas, todos os jogos eram vistos, com nitidez, mas ninguém queria começar a partida e era notável o conforto de um placar empatado, ancorado na indiferença, dos que só desejam brincar . Da vida de fora, eles só careciam do perfume do ar.

Qual de nós poderia renegar um momento destes, pensou a escritora antes de desenhá-lo sem papel, a letra..... E quantos sabem que imaginar também é viver? Quantos sabem que você pode atrair para si mesmo aquilo que imagina, se tiver vontade a toda prova. Sempre imaginei. Não que seja o mundo da fantasia, uma terra ideal para fazer morada. Lá é o ponto de partida. É que quando a gente quer algo com toda força do coração e se por ventur a o tempo lá de dentro estiver adiantado em relação ao tempo do mundo, a gente ainda pode imaginar e ser feliz assim mesmo, como fazem as crianças. Imaginar é viver mais. É ter tanta certeza daquilo que se deseja e assim tornar possível que o desejo aconteça dentro de nós. Para imaginar é preciso querer muito. E quando se faz isso com entrega total, a gente descobre uma trilha secreta capaz de nos conduzir à qualquer lugar, até num eventual entendimento de que certas coisas só funcionam na imaginação mesmo. No SwáSthya Yôga, o yôga mais antigo, pré-clássico, as mentalizações são usadas com freqüência , numa série de técnicas de relaxamento, auto-conhecimento, despertamento do poder interior e outras benesses. Sem metalizar, os escritores não podem contar. E vocês não teriam a menor vontade de ler, pois não sentiriam os cheiros, não imaginariam rostos, não se colocariam no lugar dos personagens, não sentiriam a história e claro não a respeitariam. No caso de Maria e José, ambos mentalizaram que de qualquer forma seriam felizes para sempre e foram, porque assim estava decidido.

GIRASSOL




Não sei escrever como acontece, mas é fato que a arte tira o seres dos seus mundo anedóticamente projetados em série e exapande consciências, rasga, ultrapassa, sublima. Aquilo que não afeta é só embuste. Acontece por acontecer. Tá no script. Arte sempre transforma. Trata-se de expressão e comunicação em níveis menos elementares do que o nosso código mental. Trata-se de amor, em estado bruto. Tanto de quem dá, quanto de quem recebe. Mais uma vez: conexão. Esta é a palavra que talvez falte, na maior parte dos dicionários ímtimos e pessoais. Na arte os jogos são apenas e tão somente brincadeira. Esta noite a lua voltou para me ver em Sampa, teve também maracatu, cantigas afro-brasileiras, teatro, música, yôga, poesia....Tudo tão mágico, que apesar de exaustivo e desafiador, nem parecia trabalho. É assim quando a gente se entrega corajosamente e plenamente à um momento. Ao momento do fazer. Realizar missões de vida. Nessas horas, o que ainda não veio é vento que virá, na estação certa. O importante é caminhar .....
Segue uma letra de cantiga singela (com a qual muito me identifiquei) para te recomendar: gira, gira seu mundo!!!Experimenta novos lados. Ainda que complete o giro com os antigos, mesmo.
Vou te contar , também, que existe um lugar bacana para uma eventual parada chamado Tendal da Lapa (rua Constança, 72, Lapa). Ponto de cultura de Sampa, comandado pelo afetuoso Marcos, que disponibiliza salas de ensaios gratuitamente para grupos da cidade e perfumdado pela querida karla Jacobina. Obrigada pelo trabalho de ontem Karlinha. Seus olhos lindos e faiscantes me inspiram para novas aventuras.


"Ela gira no ar
Ela gira na praça
ela gira na rua
êeeee
Ela canta
Ela dança
Ela vive sorrindo
Em noite de lua
Ela é sincera
Ela é de verdade
Cuidado, amigo, ela não gosta de falsidade"

Ruim de Cama e adjacências


Sobre Charlotte, a pobre moçoila futura rica escritora, que talvez nunca tenha conhecido , ainda, os olhos de um rei

Mais de um milhão de exemplares vendidos. Esta foi a primeira frase que me saltou aos olhos, ainda dentro da livraria. Cinco minutos depois de folhear “Zonas Úmidas”, o “sucesso “ de Charlotte Roche, a frase da capa me enoja, embrulha o coração. O livro vem com selinho e tudo de proibido para menores, anunciando delícias que não chegam. Brochante. Tenta ser engraçadinho e não me cativa um riso. Exceto para viciados em escatologia barata, não convence, nem como invenção. Pelo menos eu não fico animada com descrições “estóricas” de uma pizza, cuja cobertura contém cinco tipos de esperma, dos motoqueiros do deliveri. O livro, divulgado como um confessionário de prazeres sem limites, que passa do comum ao incomum, sempre arrebatador, nada mais é na minha opinião que uma obra boba e nojenta. Não costumo falar do que não gosto, mas , nesse caso, fica um reflexão sobre o que entendemos por prazer.... O prazer é claro uma experiência ilimitada. E isso nada tem a ver com enfermidades anais ou neuroses familiares e sim com a nossa essência sagrada de comunhão. Um olhar pode ser uma zona úmida, aonde navega-se em sensações infindas de gozos eternos.
São tristes as estórias doentes de uma moça de 18 anos - sim a “obra”fala o tempo todo de uma cirurgia escabrosa de hemorróidas e de como a paciente resolve estourar bolhas de sangue , para ir nos limites da dor, entre outras experimentações . A pequenina circunferência é apenas pretexto para a mais boçal das neroses: da filhinha que tenta juntar pai e mãe. Ou da menina frágil, que transa para disfarçar sua dor, no gozo, talvez fantasiado numa rima pobre.afff. Sucesso editorial é realmente um mistério. De todas as frases que li (confesso que foi leitura dinâmica) somente uma me chamou atenção: “O medo cansa”. Além do título é claro, que é muito sugestivo e foi desperdiçado sem dó, nem amor: “zonas úmidas”. Pra mim , zonas úmidas são águas correntes, que inundam de alegria perfumada. Livros como este talvez sejam prenúncios de que tanto as femeazinhas livres , quanto as trepadeirinhas de ocasião começam a ser reduzidas,por si mesmas, nas “estórias modernas” , a donzelas neuróticas e de profundo mau gosto, mas tudo bem Charlotte, se essa ficção te faz feliz. Há muitas outras estórias por aí. Eu sou como a moça de Manoel (Manoel de Barros, segunda infância), gosto de amanhecer de pernas abertas para o sol...

Viva Shiva Natarája Rei dos Bailarinos







Dançar é um jeito de fazer amor. A gente deixa a música entrar feito o sol da manhã e apenas pulsa. É bom demais!!! Quando eu danço, tenho a certeza de que estou viva. O universo é som. Existe um ritmo uno, melodia que une todos os corpos a suas respectivas almas. E faz de cada ser uma nota da canção de amor, que o vento sussurra desde o começo dos tempos. Quem dança entra numa corrente de força, poder e energia. Só os olhos mais atentos ouvem a vida convidar para a festa. Você já parou para reparar nas batidas do seu coração? Não deve ser à toa, que todos os seres carregam uma música intermitente no peito e se ela cala, a gente acaba. Benditos os que cantam e encantam. Para mim são deuses, para os quais me ajoelho em devoção.
Ontem eu dancei só com a noite, para ouvir você. Sampa, a pátria de aluguel de tantos nordestinos, me lembrou que tenho um orgulho porreta e massa de ser baianinha. "Toda menina baiana tem os santos que Deus dá"..Sou filha da baiana mais pimenta deste mundo. Sou um tanto de lá. Muito. Na Bahia tanto faz se é choro ou riso, vira tudo batucada. Eita que eu adooooro! Saudades de Salvador, mainha. logo vai chegar o dia.....
E a propósito Shiva é o criador mitológico do Yôga. O arquétipo das forças ancestrais da mais bela e poética filosofia prática, o Yôga, mais precisamente o yôga mais belo, forte e transformador, autêntico e ancestral: o SwáSthya Yôga, que foi codificado pelo mestre DeRose no século passado.

Não diz nada e me beija (O que Maria devia ter dito à José)




Sob o céu, Maria sempre esteve em casa. O céu é céu quando, escurece, quando clareia, quando água. É lindo porque existe e pronto. O dia é bonito se venta, se faz sol e se não faz. A noite é sempre santa e ainda mais se amanhece num beijo. O céu é o teto dos que se sabem infinitos, naquilo que vivem. Paredes de vidro protegem sem cegar, mas, no final, pode haver cacos fazendo sangrar. Debaixo do céu até os perigos são mais honestos. Estão ali, junto.
Maria sempre teve em cada estrela uma amiga. Desde menina ela nunca acreditou em distâncias, que hoje a física quântica prova serem, em muitos casos, apenas uma construção mental, a metafísica da organização das coisas na forma que nos acostumamos a conhecer. Só de pensar numa estrela seus olho brilham em sintonia.
Naquela noite, para ganhar o céu estrelado, Maria deixou os saltos altos no carro. Queria pisar no mundo de José, com a alegria descalça da menina que joga amarelinha. Também queria sentir o chão. Tocá-lo para batizá-lo porto seguro, em nome de todos os santos, que abriam asas invisíveis sob seus vôos. Assim consagrada, a terra firme soaria menos ameaçadora, se acaso ela tropeçasse em seus próprios passos ao querer José e caísse de amores.
De noite, o futuro não fazia sombra. E José guardava o sol, de outra linda manhã, na boca. Nesse ponto do enredo, era preciso guiar-se pela lembrança da língua, de sabor de laranja lima. Doce. Delícia. De súbito me vem uma cena que não houve, dos dois chupando uma manga madura, embaixo da goiabeira do quintal. Surrealismo fictício. Ninguém mais sabia o que houvera e o que haverá, afinal. Maria e José, nessa história, eram filhos de todas as naturezas. Tinham no coração, a maior de todas as semelhanças: a liberdade.
Foi numa nesga em meio a uma multidão, uma fresta restante entre vários personagens iguais, chatos, previsíveis, sentada no chão, em cima de todas as estórias , que eu vi tudo acontecer. Abrigados em seus vizinhos castelos de cristal, Maria e José foram forçados a vestir seus sorrisos para olhares alheios e a calar a nudez da alma. Eu não encontrava mais as palavras certas para colocar na boca de Maria. Sempre duvidei das certezas. Não sabia ao certo quem era José e essa abstinência de saber, já começava a arder. Fiquei sem palavras, diante deles: uma Maria um um José, que certamente não eram juntos algo qualquer. "O nada é o passaporte para quem tem o coração cheiro", disse Paulinho Moska. Toda história, no fim das contas, se escreve sozinha, imaginei. Só acontece o que teve ocasião de ser não é? Enquanto niguém tem as respostas, essa noite deixo, simplesmente, acontecer essa saudade antecipada.

PESSOA




"Pensar é estar doente dos olhos"....Fernando Pessoa
Fecha teus olhos e vê, que em qualquer lugar aonde eu esteja, a minha presença será só álibi. Estou nos seus teus braços......Talvez eu saiba como voltar, mas não tenho vontade. Ainda há um cheiro de sol no meio do silêncio da noite. E o dia em que o mundo não acabou em águas correntes brotadas no meu ventre, só para banhar seu mais lindo sorriso é um intruso na dança sem começo e nem fim. Na música muda, que alardeia um baile de sentidos.
Hoje infelizmente eu acordei pensando.Prefiro sentir as respostas que saem aleatóriamente dos seus poros, quando a gente se olha. Tive medo de acordar em meio a uma chuva de pedras, mesmo sendo flor do mato e não temendo intempéries. Amo a quentura da mansidão, a mesma que há em tuas mãos famintas. Obviedades só cabem na boca dos tolos e nem nosso silêncio é óbviamente nada. Seja como for abro logo a janela, boto flor no cabelo, água de cheiro e saio de pés descalços para ver este novo dia...."meus olhos ainda estão abertos para o teu olhar"....