quem conta um conto aumenta um ponto
e mais não digo ....



Entre Lençóis





O récem-lançado DVD "Entre Lençóis" é totalmente visual. Nem história, nem surpresa, nem etecétera, só a nudez dalí diz algo verdadeiramente encantador. Está bela a fotografia. Livres, nuas e delicadas são algumas cenas, como também são na maioria das boas obras do gênero nacionais, a exemplo de outro também peladão "Nome Próprio" ( este com uma liguagem visual mais densa e as vezes agressiva, a Leandra leal, nua, muitas vezes me lembrava um bichinho bravo). Há em "Entre Lençóis", que mais parece um seriado da globo e portanto não estou aqui indicando o roteiro, que fique isto nú como água, mas enfim há cenas patéticas, outras engraçadas e ainda as meigas, tudo como a nudez pode ser mesmo, dependendo do caso. Ah! a propósito Giane é uma estátua grega, cheia de graça. E a bela Paola? uma deusa menina.....
.... Se seus olhos são belos e puros como o branco do algodão. Fica. Senão vai-te urgente, pois todo veneno é vão. Bate e volta nos que como eu estão confortáveis em vestir a própria pele, ainda que em algumas circunstâncias.....entre lençóis....

SEM PROVAS




Minhas vontades não merecem provações. Posto que não são desejos. Nem gracejos. Tampouco nasceram do ventre da emoção, racionalizada, nem da mente bestificada de sentir. Existo nelas. Nas minhas vontades. Naquilo que faço é que permaneço viva. Minhas vontades são, pois, instinto legítimo de sobrevivência.

Menina do Cabelo nas Ventas




Sopro cego

Venta!!!Venta!!
Vem vagalume
Na ventania, só luz me guia... Carol Montone


* Eu realmente gosto do Wagner Moura. Esteriótipos à parte ele está uma graça no filme Romance. Bonitinho, principlamente para quem é de palco. Recomendo especialmente porque há uma versão da minha música predileta na voz de Caetano Veloso, que dedico ao meu estranho amor.

"Não quero sugar todo seu leite
Nem quero você enfeite do meu ser
Apenas te peço que respeite
O meu louco querer
Não importa com quem você se deite
Que você se deleite seja com quem for
Apenas te peço que aceite
O meu estranho amor

O maninha deixe o ciúme chegar
Deixa o ciúme passar
E sigamos juntos
Oh neguinho...deixa eu gostar de você
Pra lá do meu coração
Não me diga nunca não

Seu corpo combina com meu jeito
Nós dois somos feitos muito prá nós
Não valem drámaticos efeitos, mas o que está depois
Não vamos fuçar nossos defeitos
Cravar sobre o peito as unhas do rancor
Lutemos ams só pelo direito
ao nosso estranho amor..."

acesse e aproveite.....
http://www.youtube.com/watch?v=0D-x4bJiEY0

BICHO DA TERRA





Ontem, a lua pegou na minha cintura e me tirou para dançar a noite. Foi no meio de uma mata linda. Farta. Notei, que lá, do lado das naturezas, minha e dela, não tenho medo de escuro. Sempre há um vagalume e, ademais, de noite a gente vê certas coisas que o sol sombreia.
Sou bicho do mato na grande avenida e no sítio. As veis, é verdade, prefiro abraçar as árvore, que os homi....
Forte abraço pro cês..

**E este calor que ferve o sangue...será que nossa pele vai virar casca?? igual caule de árvore?? O aquecimento global chegou...que medo...faça sua parte, pois estamos todos debaixo do mesmo céu.

Céu Estrelado




Sol no Lençol

"O tempo aperta a pele

Apressa a perfeição

Cai devagar, chuva mansa no mar

Tua...
Tua ...

Vem vamos formar um caracol

Saliva pra benzer meu coração,

E nós continuarmos a sós

grãos de areia grudados nos ventos

Sereias e botos

Inventos

Das noites sem luar

Tua...
Tua..." Carol Montone


* Estas escrivinhações minhas virarão cantiga. Logo conto mais

*Hoje, a vida não era filme, mas parecia. Mostra de filmes curtos na Cinemateca, em Sâo Paulo. Eu na tela grande. Eu na platéia. Eu perdida no mundo. A margem dos outros. E você cadê?? Parabéns ao Stúdio Fátima Toledo. Parabéns à todos que fizeram parte deste evento intenso. Logo mostro um poquinho para vocês meus raros. Por hora aproveito para passar para frente uma pergunta batata quente da minha personagem: - Será que você conhece os seus motivos?

* foto site Olhares
meus beijoss

Proust, o vento e eu




Amar é depois do fato de existir, ou antes ainda, uma loucura. De um jeito ou de outro, até os amores ditos tranquilos guardam sementes da piração, as vezes arrolhada pelo condicionamento e pela zona de conforto das aparências. É bom e é mau e claro, por isto mesmo, confunde nosso vício de definir. Tudo depende de como você dança com seus sentimento. Se acompanha o ritmo, se atravessa....estas coisas... Claro que falo aqui do amor romântico é não o da generosidade universal, cuja paz floresce em todos os cantos dos bichinhos, plantinhas, maezinhas, filhinhos, amiguinhos, etc..
Este verbo teima em ser sujeito só para manipular pessoa. Tem gente que diz em que cada fase da vida tem-se um jeito de amar, um entendimento de amar. Não sei não, mas penso que no meu caso amo, amarei e amaria loucamente. Encontrar a liberdade que não encerra os casais na paranóia, no tédio ou na angústia é desafio comum, independente dos motivos.
Quero indicar um livro muito engraçado e bom. Sobre o imaginário proustiano de amor. Trata-se de O Ciúme, de Nicolas Grimaldi. Apesar do título o livro vai muito além desta mazela. O livro lembra que amor é de longe uma das palavras mais empregadas por proust, mas não se engane pois o termo vem associado a doença, paranóia, angústia, etc....
Dependendo do espírito com o qual você ler, dará boas risadas, como eu dei, por exemplo com aquela velha teoria da insignificância da pobre pessoa amada frente ao amor.
"Todo o amor só aspira à indiferença e o sofrimento"Proust...lembrando que para Aristóteles "Todo desejo só aspira em não mais desejar"..
Enfim, Nicolas é professor de filosofia da Sorbonne e reconehcidamente um dos maiores conhecedores da obra de Proust. Livrinho de bolso, que vale a pena..
No mais, as vezes bate um cansaço..um ciúme - ops, acho que inveja, mas isto já é outra coisa...- do vento que sopra e sopra e sopra seja como for, sem cansaço.
A sensação de não encontrar o fluxo das oportunidades é extenuante. É como uma dança truncada. Você dá um passo. Há uma quebra. Você percebe, mas tem dificuldade em fazer melhor. Depois arrisca outro movimento. De novo vem aquela sensação de dureza, mas pelo menos não pare camarada. É isso que digo para mim e acho que serve para você.
Sempre me joguei no tempo, nas paixões, nos sonhos, apesar de ter medo de coisas bobinhas, que geralmente quase ninguém tem. Sempre procurei ouvir o ritmo da voz das ventanias. As vezes, no entanto, é tanta linha cruzada, que a gente ensurdece. Sair por aí buscando incansável o lugar aonde o vento sopra a favor e simplesmente não descobre, ainda. Mas eu sei que naquele dia, que hoje é sombra de amanhã, olha lá a saia de chita preferida pendurada na anca da Carolina dançando com vento de igual para igual soprando o mundo como bolinha de sabão. Que seja, pelo menos, o mundo interior.
meus beijoooossss
muita luz e ventania pro cês...