quem conta um conto aumenta um ponto
e mais não digo ....



Maré Mansa da Saliva no meio de um sorriso








Há uma sobriedade fascinante na mansidão. Um cheiro de sossego. Um deitar-se sobre o tempo dos acontecimentos. Aquele do pé de romã, cujas frutas estão verdes. O aconchego do chão, só acontece para quem tem o céu nos olhos. Neste caso é possível rumar firme e forte até os cumes mais altos de objetivos pessoais e intrasferíveis, sem perder a leveza. As árvores costumam ser bons exemplos de equilíbrio. Enquanto a raiz está lá forte e imóvel e o caule cumpre sua função de interligação, as folhas dançam ao sabor dos ventos, num balé delicioso de sentir. O cume das árvores vai longe sem sair do lugar. E nem por isso conjuga-se um paradoxo. Ao contrário, indica que é preciso estar inteiramente apaziguado em si próprio para saborear a vastidão.
O chão pode ser o pouso do tombo, mas também o melhor ângulo para contemplar as luas.
Meu rebuliço e minha paz convivem, assim, unidos como as contas de um colar. Cada qual é elo imprescindível.

meu beijo afetuoso a cada um que passa por aqui, mesmo correndo o risco das minhas repetidas ausências. Afinal, quem assume o risco ganha a possibilidade certo??