quem conta um conto aumenta um ponto
e mais não digo ....



RETICÊNCIAS DE AMOR


Tela e foto de Flávio Rossi
www.flaviorossi.com.br





Quem de nós nunca esteve frente a um quase-amor ou uma meia-amizade? E daí? Qual de nós é apenas um subproduto de suas paixões? Quantas femeazinhas livres ou trepaderinhas de ocasião cabem na solidão de um homem? E nas ausências delas? Onde é que se encaixa o prezado varão?
Talvez uma história de amar se construa apenas pela autosuficiência. Sendo assim, só quem é “fruta inteira”, não na retórica, mas nas práticas cotidianas da feira-livre de vaidades, pode repartir, sem fim e sem culpa...
Os romances sem ponto final vivem das reticências, que corremos o risco de deixar em seus enredos.....