quem conta um conto aumenta um ponto
e mais não digo ....



cadeira de areia





Encontrei-me ilhada, entre paisagens maravilhosas de uma senhora Bela. Precisava salgar meu coração. E ficar assim parada, só me vendo....Manoel de Barros, um de meus mestres mais queridos já falou, que devíamos ser como as folhas das árvores no outono...cair sem fazer alarde...mas eu, exagerada, saí pelada no vento só para conferir se ferida arde no frio. Não doeu. É feito quando a gente cai da bicicleta, quando criança em tempo de aprender. Irrita, mas logo só o que se quer é tentar de novo e sair toda prosa de cabeça erguida, mostrando que não foi nada....
Eita preguiça boa....adoro, só a mente atrapalhada, querendo entender ou justificar o que não tem explicação, porque é apenas escolha. Eu não sou flor de geladeira e isto é fato, quer me doa ou não. A espécie carolcaracoladacactusmargarideus precisa de beijos do sol e banhos de água freca para estar tudo certo.
A Ilha Bela é de uma beleza pleonástica....Estar em meio as águas é como virar sereia, de repente e alcançar toda a lógica das histórias fantásticas, sem carecer entendimento....



Hoje ouvi esta música, numa exagerada festa e sorri ao pensar nos excessos dos amantes...na breguice deles,ou nossa, na verdade, e achei este vídeo, meio brega também,mas irresistível....daí lembrei de quando eu comecei a gostar de Roberto Freire e de quando eu Li Ame e Dê Vexame......fiquei investigando mio core e suas referênicas, seguindo pistas, enquanto chupava um picolé de brigadeiro e rabiscava nomes dentro de um coração de areia na praia da feiticeira......