quem conta um conto aumenta um ponto
e mais não digo ....



JAZZ





A alma é menina o bastante para sussurrar cantigas de amor nos ouvidos de surdos.


Não há um segundo à gastar com o perdão. Palavra “bonitinha , mas ordinária”, que nasce da culpa, a ilusão maior da ignorância.

E se tudo é questão de pontos de vista.....como vivenciar a mesma noite, se para você a lua talvez seja só um astro e eu nela veja o dragão, o conto de fadas , o desenho do ÔM ( símbolo universal do yôga, corpo sonoro do absoluto) , além dos sorrisos que ela me ri, quando boba, eu chovo pelos olhos mesmo sabendo que nunca estarei seca????

O que sabemos afinal? O que se observa, até agora, é que nós humanos temos formas engraçadas e surpreendentes de intercecção, que para alguns só se consuma em vendados intercursos carnais e para outros explodem no olhar, sendo que até chegarem no baixo ventre já percorreram mil vezes o infinito.


Só sei que hoje eu quero ficar ouvindo jazz embaixo da coberta e me embriagar do amor que você canta em meus ouvidos colibris. E amanhecer perfumada deste cheiro de cavalos selvagens, misturado a um aroma de maças com canela, que exala dos nossos desejos.