quem conta um conto aumenta um ponto
e mais não digo ....



UM VIVA PARA KARIN!!!!!!!!!!



A menina moça Karin...cheia de graça......


Hoje minha família comemora o nascimento da minha irmãzinha do meio. O recheio da casa. Nosso chocolate. Sim, a parte que faltaria se não houvese, porque eu e Moniquinha ( a Mônica Montone) somos branquelas, mas ela veio com cor de canela. Essa mocinha, de 31 anos a partir de hoje, é porreta. É taurina das bravas e quando mete algo na cabeça, nem o diabo contesta. Ela ama, sem melar. Nunca teve medo de mudanças. Sempre tentou pegar a vida pelo laço e quando escorrega tenta outra vez. Ela cumpre suas metas, mesmo se , de certa forma paradoxal, souber que vai se arrepender depois. Na maioria das vezes, ela é filha da razão, mas tiveram muitas outras em que o coração entornou o caldo. Ela dança como ninguém. Tem aquele molejo sabe? Talvez porque esta seja uma de suas mais caras paixões e o que a gente faz por gosto quase sempre dá certo, d eum jeito ou de outro.
De seu jeito, com as suas demandas,nem sempre sãs, porque afinal quase nenhuma é, karin é uma filha exemplar, talvez a mais "gente grande da família". Karin Regina Montone é artista plástica autodidata, tem um trabalho incrível, delicado, dedicado. Você pode conferir no blog www.varaldasartes.blogspot.com ou no www.mexirica.blogspot.com.
Generosa de nascença , ela não sabe muito bem colocar preços nas obras que comercializa, então fique atento às liquidações...(risos). Ela manda sua encomenda via correio, para todo Brasil. Karin é tão meiga, as vezes, que não teria coragem de tomar para si as palavras da atriz Cacilda Becker ...”não me peça para dar a única coisa que eu tenho para vender”....
Ela é chorona de irritar. Até fala chorando as vezes mas não por ser fraca. Trata-se apenas do timbre dela no universo...assim um chorinho...
Enfim, a karin as vezes é uma mulher de antigamente. Não no sentido da submissão, mas em outros, a exemplo da vocação para cozinhar. Ela me ensinou a fazer um pudim de leite divino, dia desses. A sinhazinha também é meio envergonhada. Ela é tímida como uva doce , que guarda o melhor escondido e obriga a gente a espremê-la, para se deliciar. A karin é
demais!
Obrigada por existir em minha vida e me ensinar tantas coisas com suas palavras e ações, amiga. Você é guerreira. É uma mulher que sabe, por exemplo despedir-se, desapegar-se. de certa forma entende a transitoriedade de tudo, inclusive dos amores.
Parabéns querida irmã! Te amo viu? Sei que uma amizade mais íntima, se faz de reciprocidade e nós nem sempre estamos próximas para tanto, mas para o coração não há distância e eu te admiro muito. Você é imprescindível em nosso trio parada dura...as três Marias lembra???? Eu , você e Môniquinha. As vezes as saudades dos cheiros da infância matam a gente de uma sede , que água nenhuma - de agora - há de saciar....deu uma falta dos nossos aniversários de criança, dos presentes em cima das caminhas arrumadas com colchas de cachorrinho.....
A karin também é mãe do João Pedro há três anos. Ele é o segundo anjo que veio dos céus para iluminar minha condição humana aqui, por estar bandas...o primeiro é meu filhote. Essa dupla é meu refúgio , quando o peito aperta demais.
Eu a a Karin somos bem diferentes em algumas coisas e semelhantes em tantas outras...afinal somos irmãs e o que nos une, além do amor, é a concordância de que “Para cada homem há uma verdade diferente”..mestre DeRose (educador e codificador do SwáSthya Yôga)
Falando de amigos e nostalgia, aproveito para indicar o livro Aos meus amigos, que terminei de ler e inspirou a minissérie Queridos Amigos da Globo, da Maria Adelaide Amaral (Editora Globo). É bem bonito, como minha irmã do meio. Um beijo neguinha branca, da sua irmã.