quem conta um conto aumenta um ponto
e mais não digo ....



FRÁGIL





“O nome do que sinto não tem nome, que domine o meu querer..... ....E ....o chão sumiu a cada passo que eu dei....”MOSKA


Hoje acordei encolhida e descoberta. Não era o motivo, nem as mortes que sucederam-se em mim....

Tinha as pernas cambaleantes e um convite para ir ao samba.........

Eu queria mesmo era ainda acreditar que todo homem é um tanto de Fernando Pessoa e toda mulher outra parte de Ofélia – e então estaríamos todos salvos de nossa vulgaridade inerente .....

Hoje acordei triste. Eu simplemsente não queria saber os detalhes da realidade, mas o universo sempre me conta...É o preço que pago pelos olhos arregalados de menina amadora....


MAS.............

“ como tristeza não tem fim e felicidade sim”...me apresso em ver “ com que roupa eu vou ???ao samba que VOCÊ me convidou???”

Hoje, o dia chorou compulsivamente comigo. Não havia raios e trovões, só o silêncio provocador do lamento...... Daí banhei a pele com água de cheiro, botei flor lilás nos cabelos, me desfiz do salto alto e fui assim mesmo, de alma nua, cantar as dores de Pixinguinha, Noel, Martinho e do Paulinho no meio da rua......assim frágil......e deslocada em meio a pasteis e chopes.........

E como o tempo é imensidão....a noite me reservou o privilégio de mudar, leia-se...me deliciar no blog do Edson Marques, o Mude vale a pena na alegria e na tristeza...risos...recomendo caros amigos...e a propósito Edson...me identifico com mulher tipo Suzana, como já te disse e por isso te quero sempre assim poeta de vastidão ...infindo...